Quais são as vantagens de ter um veículo elétrico?

Um carro elétrico é amigo do ambiente e a sua aquisição beneficia de incentivos. Mas também continua a ser uma compra dispendiosa, por isso, antes de escolher, há que analisar as vantagens e desvantagens.

Quais as vantagens de ter um carro elétrico?

Desde a redução das emissões de CO2, até à redução do custo por Km percorrido ou à melhoria de performance de resposta do veículo, são muitas as vantagens que um carro 100% elétrico oferece

Vantagens dos carros elétricos

Há uma vantagem inegável na escolha de um veículo elétrico. Assim que se troca um automóvel com um motor alimentado por combustíveis fósseis (gasolina, gasóleo, gás) por um carro movido a eletricidade, há a certeza de se estar a contribuir para um planeta mais limpo. Com zero emissões, o carro elétrico poderá ser a solução na luta contra a poluição nos grandes centros urbanos. E, um pouco por toda a Europa, é visível a vontade política em vedar o acesso a veículos a gasolina ou gasóleo aos centros das principais cidades.

Há incentivos fiscais?

O Estado incentiva a compra de veículos elétricos, por serem uma opção ambientalmente favorável. Existem, atualmente, os seguintes benefícios:

Qual o impacto ambiental?

Em termos ambientais, um carro 100% elétrico garante-lhe que não produz emissões de CO2 enquanto conduz, ao contrário dos carros convencionais. Mesmo que a eletricidade usada seja produzida a partir de uma fonte fóssil, o carro elétrico ganha no desempenho ambiental.

Vamos fazer as contas: Elétrico ou tradicional?

Em termos de investimento inicial, um automóvel convencional ainda é mais barato. Contudo, existem já modelos de carros elétricos com preços abaixo dos 30 mil euros, e a tendencialmente os valores vão ficando cada vez mais atrativos. No consumo diário, o carro elétrico também sai a ganhar: um elétrico consome cerca de €2 por 100 quilómetros; as opções a diesel e a gasolina consomem no mínimo, respetivamente, €7 e €10.

Baixos custos de utilização

Outra vantagem passa pelo baixo custo de utilização: enquanto um veículo a gasolina obriga a um gasto de, no mínimo, quase 10€ por cada 100 kms (um diesel, fica-se em média pelos 7€; a gás, o custo é de cerca de 5€), um automóvel movido a eletricidade realiza os mesmos 100 kms por cerca de 2€. Além disso, em Portugal, uma parceria entre várias marcas de automóveis e a EDP permite, a quem adquirir um elétrico em 2017 e aderir a um plano de mobilidade elétrica, descontar o gasto do carregamento de 15.000 quilómetros, calculado em 400€, nas faturas de energia. A iniciativa está disponível apenas para os primeiros 500 condutores a efetuarem a adesão.

Já para, quem gosta de uma condução expedita, qualquer elétrico, mesmo que com uma fraca velocidade máxima, é um sonho. E, tirando proveito do facto de ter disponíveis toda a potência e binário assim que se carrega no acelerador, muito dificilmente outro carro o consegue superar em qualquer meta de partida. Em circuitos urbanos, os ideais para um automóvel deste género, revela-se ágil. Além de que o para-arranca habitual, que nos carros de combustíveis fósseis inflaciona os consumos, ajuda a regenerar energia através da travagem e, em alguns casos, da desaceleração.

As despesas de manutenção dos veículos elétricos são mais reduzidas quando comparadas com as dos veículos a combustão, sobretudo devido à menor complexidade e menor número de componentes associadas aos motores elétricos. Deixam de ser necessárias algumas das revisões periódicas usuais num veículo a combustão.

Um mundo mais silencioso

Por fim, há um pormenor que tanto pode estar do lado dos prós como dos contras: a ausência de ruído. Se, por um lado, esta característica reduz a poluição sonora e aumenta os níveis de agradabilidade para quem conduz, por outro, exige atenção redobrada. É que tanto os peões como os outros condutores não conseguem usar o sentido da audição para prever a aproximação de um carro elétrico.